Etapa VIII - A Arriba e a Arrábida
Sítio VIII.1 - (Caminhada pela) Arriba Fóssil e (aula de Yôga na) Praia do Rei - 19 de Jun/11
Decorreu na manhã de 19 de Junho o passeio pedestre dos alunos de Nihon-go do CAO pela Arriba Fóssil da Costa da Caparica e, em simultâneo na praia em frente, uma aula de Yôga da Classe de Yôga dos alunos do Ashram Egami do CAO.
A aula de Yôga iniciou-se às 8h e terminou às 10h30.
A caminhada iniciou-se por volta das 9h30, sob uma temperatura bastante agradável em virtude da fresca brisa marítima que soprava e durante todo o percurso (cerca de 3600m) maravilhámo-nos com as deslumbrantes vistas proporcionadas.
Durante o percurso visitou-se o antigo local onde antigamente se extraía ouro (minas de ouro de Adiça), que ficam no extremo sul do concelho de Almada, passando sempre pelos trilhos que se encontram junto à extremidade da falésia.
Uma coisa que impressionou mais os participantes foi a quase ausência de pessoas na praia nestas imediações.
O final do passeio deu-se por volta das 12h15, onde se chegou novamente ao local de partida.
No final, ficou o desejo por parte de todos os participantes de voltarem novamente ao local numa ocasião futura.
Para quem não teve oportunidade de participar, mostram-se, abaixo, algumas fotos.
A aula de Yôga iniciou-se às 8h e terminou às 10h30.
A caminhada iniciou-se por volta das 9h30, sob uma temperatura bastante agradável em virtude da fresca brisa marítima que soprava e durante todo o percurso (cerca de 3600m) maravilhámo-nos com as deslumbrantes vistas proporcionadas.
Durante o percurso visitou-se o antigo local onde antigamente se extraía ouro (minas de ouro de Adiça), que ficam no extremo sul do concelho de Almada, passando sempre pelos trilhos que se encontram junto à extremidade da falésia.
Uma coisa que impressionou mais os participantes foi a quase ausência de pessoas na praia nestas imediações.
O final do passeio deu-se por volta das 12h15, onde se chegou novamente ao local de partida.
No final, ficou o desejo por parte de todos os participantes de voltarem novamente ao local numa ocasião futura.
Para quem não teve oportunidade de participar, mostram-se, abaixo, algumas fotos.
Sítio VIII.2 - (24 horas de Kumite na) Mata dos Medos e Praia do Rei - 29 e 30 de Jul/11
Durante 24h - das 19h30 de Sexta-feira 29 de Julho, às 19h30 de Sábado 30 de Julho de 2011 - na Caparica, será recriado o ambiente medieval em que o Karate nasceu, quando o povo de Okinawa - também ele constituído maioritariamente por camponeses e pescadores, como nós - era acossado por invasores que chegavam às suas praias vindos de terras distantes.
Proibidos de usar armas os habitantes de Okinawa desenvolveram, em segredo, um conjunto de técnicas que lhes permitiam - recorrendo a instrumentos agrícolas, varapaus ou por vezes às simples mãos vazias - enfrentar e vencer samurais fortemente armados.
Essas técnicas sem armas a que eles chamavam chamavam simplesmente "Te" - a mão - acabaram por ser conhecidas no exterior por Okinawa-te, To-de, ou pelo nome que se tornou popular em todo o mundo - Karate.
Proibidos de usar armas os habitantes de Okinawa desenvolveram, em segredo, um conjunto de técnicas que lhes permitiam - recorrendo a instrumentos agrícolas, varapaus ou por vezes às simples mãos vazias - enfrentar e vencer samurais fortemente armados.
Essas técnicas sem armas a que eles chamavam chamavam simplesmente "Te" - a mão - acabaram por ser conhecidas no exterior por Okinawa-te, To-de, ou pelo nome que se tornou popular em todo o mundo - Karate.
As 24h de Kumite integraram-se num Estágio de Karate-do Shotokai que decorreu de 25 a 31 de Julho de 2011 na Mata dos Medos (acampamento) e na Praia do Rei (treinos), na Caparica, Almada.
circ_x1_02-figueira_aroeira-2011.pdf | |
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Sítio VIII.3 - Caminhada Filosófica pela Arrábida - 30 Jun/13
Início no Portinho da Arrábida, subida sob um sol escaldante ao miradouro no alto da Serra, leituras de textos de Confúcio, Lao-Tsé e de Sebastião da Gama - o poeta da Arrábida -- terminando com um mergulho refrescante e revigorante na Praia de Alpertuche.
Aguardam-se fotos para publicar aqui (algumas só :-) para avivar a memória da mente, porque o corpo esse nunca mais vai esquecer.
Aguardam-se fotos para publicar aqui (algumas só :-) para avivar a memória da mente, porque o corpo esse nunca mais vai esquecer.
Sítio VIII.4 - Caminhada pelas matas da Aroeira, Adiça e Albufeira - 15 Dez/13
Quantas saudades já tenho desta caminhada maravilhosa, que nos deixou lembranças tão fortes:
José Patrão,12/1/2014
- as majestosas paisagens matinais, com a altivez das ondas tocadas pelo vento, desfazendo-se numa espuma que se mistura com a neblina e que, como um manto de seda, apenas deixa revelar a curva dessa gigantesca baía, onde a pequena lagoa de Albufeira desagua e que o Cabo Espichel faz terminar, abruptamente...
- a leitura daquele texto que nos fala de alguns troncos que quiseram transformar-se em canoas para remar contra a corrente...
- o aroma de alfazema selvagem, que se vai insinuando suavemente nas nossas narinas, enquanto descansamos e que inspira a leitura simples de um pequeno haiku português que fala de um jardim que uma avó, um dia, quis oferecer aos seus netos...
- pequenos diamantes de orvalho repousando sobre folhas delicadas, um pormenor no caminho que quase passaria desapercebido, não fosse o olhar atento da nossa fotógrafa (que só hoje sabemos que afinal já se chamava Matsu-no-nami) que os descobriu e que não os quis revelar nas fotos que nos ofereceu, para nos obrigar a ir lá vê-los e tocá-los...
- o Dojo que surge, repentinamente, em pleno dorso do dragão adormecido como um santuário aos deuses da floresta...
- a refeição partilhada, com risos e leituras e confidências biográficas de cientistas sábios...
- a Tenshingoso com sabor a marezia e alecrim, e uma dança onde o corpo se deixa conduzir pelas mãos...
- os saltos dos peixes a quebrarem o espelho de água, não o deixando por isso menos perfeito...
- a voz, a um tempo firme e doce, que nos foi desenovelando o belo e longo texto que nos nos diz como comunicar com seres e almas bem maiores do que nós, talvez como a daquele pinheiro manso gigante que lá do alto contemplava os "pequenos humanos", serenamente...
- e, para terminar, o simbolismo da "cerca de espinhos" que temos de saltar, cuidadosamente, para que nos seja autorizado regressar a este que chamamos de "nosso mundo" e podermos lobrigar, por entre a rama dos pinheiros, aquele risco de avião no céu que faz lembrar a "Aquarela" de António Carlos Jobim...
José Patrão,12/1/2014